quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Vida Traiçoeira!

"Sabe quantas vezes eu ja me revoltei com o mundo? Ou Destino como quiser...tão incontáveis vezes...
 
Não me revolto com a Deusa, estranhamente, já que Ela é o tudo e o todo, mas meu lance é com a vida mesmo...os caminhos que seguimos...as pedras que aparecem...

 É mesmo revoltante ver que você precisa ou precisou andar um caminho árduo inteiro, sem sombra, sem descanso e ai uma pessoa pega um atalho, chega bem antes e consegue aquilo que você queria...essa pessoa não me impede de conseguir, ela não pega nada que é "meu", mas consegue algo semelhante e não é revoltante que sem esforço ela tenha conseguido?
 
Merecimento? Não, não creio que seja isso...foi o atalho...e somente o atalho!
 Perdeu experiências de vida pulando o caminho? Certamente...mas isso não me revolta menos...

 Vamos pra uma analogia simples...imagine que você é um professor com mestrado, doutorado e todos os "ados" possíveis, ninguem conhece melhor aquele assunto do que você e na hora de escolherem o reitor da universidade escolhem o estagiário! Justo? Merecido? Correto? Lógico? Não, não, não e não! Mas acontece o tempo todo e é ai que penso que a vida passa a perna na gente...
 
Tudo acontece por um motivo! Sim, claro! Agora só me dê os motivos pra não acontecer, quero respostas, pra acontecer parece fácil, esteja despreparado e você ganha e qual a resposta lógica (por favor) pra não acontecer com quem realmente merece?

 Quem me responde o porquê de certas coisas simplesmente não acontecerem? Mesmo que tudo tenha sido feito certo, mesmo que você seja um PhD, porque continuam escolhendo o estagiário??? Alguém?

 Ninguém poderia responder sem colocar religião ou destino no meio...mas não se trata disso...
 
Você vê que está pronta, se sente pronta, as pessoas percebem que você está pronta, o cosmos te ajudou a ficar pronta mas a Vida não deixa...a vida se esquiva...a Vida não vem...a Vida não chega!
 
Então é hora de chegar na Vida e dizer: Pronto! Cansei, você implacável venceu e eu não vou mais esperar que você apareça!
 
Só que se paramos de esperar, a Vida pára de valer!
 
Permanecemos a eterna espera? Ou abrimos mão da Esperança?
Quem pode arcar sem dor com qualquer uma dessas decisões?
Eu certamente não posso!"
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O trabalho Vida Traiçoeira! de Sabrina Joicy Santos foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em http://diariosdaalma.blogspot.com.br/.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Eu Admito e Você?

E você acha mesmo que fugir é liberdade?
Que esquecer é questão de escolha?
Que pra não sonhar é só ficar acordado?
 
Que a vida é simplesmente "má" e você não tem nada com isso?
Que seus males não retornarão?
Que o azar simplesmente gosta de você?
 
Você realmente crê em tudo isso? Que é fácil controlar os sentimentos? Que se a vida não anda a vítima é você que não tem culpa de nada? Você Realmente acredita nessa besteira toda?
Reveja seus conceitos e rápido!
 
Eu só posso falar com propriedade mesmo do que já vivi e digo porque é verdade:
 
Sempre que tentei fugir me senti mais aprisionada,
Sempre que tentei esquecer me lembrava ainda mais,
Sempre que me impunha não sonhar, fantasiava muito mais;
 
A vida não foi má comigo, na verdade bem ao contrário,
Tudo que vai volta sim, sei pelo bem que fiz e o mal também, desculpe mas ainda não sublimei, ja errei sim e admitir é sempre bom,
E não, o azar não persegue ninguém, na verdade, ele é mais uma condensação das suas próprias energias nocivas, você Cria seu "azar";
 
Pronto! Não doeu tanto assim! Não precisa admitir pro mundo mas comece por você ao menos...as pessoas ao nosso redor muitas vezes tem culpa de algo sim, de um sofrimento causado, de uma mágoa criada, mas até hoje meu maior algoz fui eu mesma e creio que pra maioria seja assim, nós nos imputamos decisões e condutas absurdas e podamos a nós mesmos...todos aqueles que eu perdi, amigos em especial, perdi quase que por exclusividade minha, tenho de admitir, alguns claro deixaram mais fácil, ou o destino certeiro nos desviou ou foram pessoas mais difíceis e santa é a unica coisa que não sou e sei ser bem cruel quando quero...sim, sim eu sei de tudo isso, cruzei com pessoas erradas que mereciam raios na testa e outras perdi por bobagens...
 
Mas a moral disso aqui é o seguinte: PÁRA! Olha em volta, nós crescemos, não temos mais quem vá nos defender, somos nós e o mundo e se acharmos que o mundo é mau, viveremos em conchas, casulos ou qualquer coisa que nos limite a tudo, a amar, a sentir, a chorar, rir, abraçar, cair, levantar...tudo...
 
Você quer viver assim? Limitado? Medindo palavras, escondendo sentimentos? Melindrado com o mundo?
 
Eu Não! E garanto que escrever isso no período de transição astral* que vivo foi muito mais difícil do que pra você que está lendo e tem apenas que começar admitindo que não quer ser um SER LIMITADO!
 
Eu dei meu primeiro passo, você é capaz de dar o seu também?
 
 
(*Passando pelo Inferno Astral, pisciana de Sol e Lua...Cachoeira que transborda...Intensidade emocional)
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domingo, 17 de fevereiro de 2013

As "Novas" Mães!


Muitas mães de hoje em dia tem um nível de insegurança alarmante!
Elas mantém seu bebê em uma redoma, literalmente, impedem a criança de ter ou conviver com madrinhas, padrinhos, parentes...agora analisemos...porquê isso?
Demorei a entender, até que outra mulher me ajudou a compreender o que poderia se passar nessas mentes...
Mulheres que agem dessa forma não tem, NÃO TEM certeza do amor de ninguém (em geral), não interessa o quão bem resolvidas achem que estão (não tem certeza, ponto), nessa carência o foco se torna somente o bebê, elas precisam ser incondicionalmente amadas sem perigo algum por alguém, ora, um filho é o "alvo" perfeito, certo? [Como se um bebê pudesse racionalizar quem amar mais, mãe, avó, madrinha...céus!] Onde está a lógica? Em lugar algum! A insegurança dessa nova "leva" de mães modernas ou seriam retrógradas?! Vai inevitavelmente ser passada a seus filhos, a esse bebê retirado de um convívio social antes mesmo de saber o que isso significa pra vida toda dele...
E diz a solteira sem filhos!
SIM! Digo, porque a observação não é apenas minha, na verdade muitos pensam assim, familiares inclusive, mas por medo de ainda mais afastamento ou de críticas, se calam...E somos nós, justamente as mulheres sem filhos, ou as mães desencanadas com filhos mais velhos ou outra mentalidade, que somos o perigo ambulante aos olhos das novas mães...porque nós podemos amar e nos doar quase que igualmente, afinal o amor não depende de laços de sangue e isso hoje em dia é cada vez mais óbvio, portanto, como NÓS, as "sem filhos" podemos devotar amor, atenção e zelo a uma criança que não é "nossa" (como se alguém pertencesse a alguém, filhos crescem, não são marionetes...enfim), como podemos amar? Essa é a pergunta chave das novas mães...Como ela pode amar MEU filho, como ela pode ousar ser um exemplo melhor pra MEU filho?
 Notem a possessividade, é fácil reconhecer uma mãe-mulher insegura, ela fala, pensa, escreve MEU/MINHA filho(a) em MAISCÚLO o tempo todo e não e só isso, uma MÃE de verdade, dona de si que não depende do amor alheio seja de quem for pra se auto-afirmar, não se sente ameaçada com ninguém, ao contrário, vai querer dar a seu bebê a chance de ter sempre boas pessoas com quem contar por perto, essa é a MÃE...
 É difícil se ver descrita assim e certamente ninguém jamais vai admitir isso, mas vai sentir e repensar essas palavras umas mil vezes, porque a verdade faz refletir...e se você leu e não se identificou porque tem uma conduta diferente, PARABÉNS, você certamente criará um ser humano menos encanado, mais sociável e independente!
 
Já você que se identificou, mas permanecerá calada até a morte...tudo bem...se servir pra repensar algumas coisas, ótimo! Senão, ótimo pra mim também, escrever permite que muitos leiam, alguns pensem, poucos repensem e uma minoria mude, mas é de minorias que se formam as grandes massas...então me desculpe mas você ainda é uma mulher que não estava pronta pra ser mãe e transferiu toda sua carência, medo e insegurança para o ponto que agora é focal...um bebê...isso é ser egoísta e não MÃE!
Mas se aceitar um conselho: Não se torne o tipo de pessoa de quem os outros se afastam, não tema que seu bebê ame mais outra pessoa que não você, isso é insano, é apenas um bebê, não entende ainda, a única que entende é você, ninguém vai tomá-lo de você nem roubar o amor, você sempre será a mãe, mas pode ser uma mãe que sufoca ou uma mãe que ensina o filho desde sempre a lidar com o mundo e ser alguém alem de você, porque o mundo lá fora é o destino de todos e uma boa mãe prepara seu filho pro mundo e não pra si mesma!
 
Assinado:
A solteira SEM filhos, que tem a capacidade de amar além dos laços de sangue.
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