domingo, 17 de fevereiro de 2013

As "Novas" Mães!


Muitas mães de hoje em dia tem um nível de insegurança alarmante!
Elas mantém seu bebê em uma redoma, literalmente, impedem a criança de ter ou conviver com madrinhas, padrinhos, parentes...agora analisemos...porquê isso?
Demorei a entender, até que outra mulher me ajudou a compreender o que poderia se passar nessas mentes...
Mulheres que agem dessa forma não tem, NÃO TEM certeza do amor de ninguém (em geral), não interessa o quão bem resolvidas achem que estão (não tem certeza, ponto), nessa carência o foco se torna somente o bebê, elas precisam ser incondicionalmente amadas sem perigo algum por alguém, ora, um filho é o "alvo" perfeito, certo? [Como se um bebê pudesse racionalizar quem amar mais, mãe, avó, madrinha...céus!] Onde está a lógica? Em lugar algum! A insegurança dessa nova "leva" de mães modernas ou seriam retrógradas?! Vai inevitavelmente ser passada a seus filhos, a esse bebê retirado de um convívio social antes mesmo de saber o que isso significa pra vida toda dele...
E diz a solteira sem filhos!
SIM! Digo, porque a observação não é apenas minha, na verdade muitos pensam assim, familiares inclusive, mas por medo de ainda mais afastamento ou de críticas, se calam...E somos nós, justamente as mulheres sem filhos, ou as mães desencanadas com filhos mais velhos ou outra mentalidade, que somos o perigo ambulante aos olhos das novas mães...porque nós podemos amar e nos doar quase que igualmente, afinal o amor não depende de laços de sangue e isso hoje em dia é cada vez mais óbvio, portanto, como NÓS, as "sem filhos" podemos devotar amor, atenção e zelo a uma criança que não é "nossa" (como se alguém pertencesse a alguém, filhos crescem, não são marionetes...enfim), como podemos amar? Essa é a pergunta chave das novas mães...Como ela pode amar MEU filho, como ela pode ousar ser um exemplo melhor pra MEU filho?
 Notem a possessividade, é fácil reconhecer uma mãe-mulher insegura, ela fala, pensa, escreve MEU/MINHA filho(a) em MAISCÚLO o tempo todo e não e só isso, uma MÃE de verdade, dona de si que não depende do amor alheio seja de quem for pra se auto-afirmar, não se sente ameaçada com ninguém, ao contrário, vai querer dar a seu bebê a chance de ter sempre boas pessoas com quem contar por perto, essa é a MÃE...
 É difícil se ver descrita assim e certamente ninguém jamais vai admitir isso, mas vai sentir e repensar essas palavras umas mil vezes, porque a verdade faz refletir...e se você leu e não se identificou porque tem uma conduta diferente, PARABÉNS, você certamente criará um ser humano menos encanado, mais sociável e independente!
 
Já você que se identificou, mas permanecerá calada até a morte...tudo bem...se servir pra repensar algumas coisas, ótimo! Senão, ótimo pra mim também, escrever permite que muitos leiam, alguns pensem, poucos repensem e uma minoria mude, mas é de minorias que se formam as grandes massas...então me desculpe mas você ainda é uma mulher que não estava pronta pra ser mãe e transferiu toda sua carência, medo e insegurança para o ponto que agora é focal...um bebê...isso é ser egoísta e não MÃE!
Mas se aceitar um conselho: Não se torne o tipo de pessoa de quem os outros se afastam, não tema que seu bebê ame mais outra pessoa que não você, isso é insano, é apenas um bebê, não entende ainda, a única que entende é você, ninguém vai tomá-lo de você nem roubar o amor, você sempre será a mãe, mas pode ser uma mãe que sufoca ou uma mãe que ensina o filho desde sempre a lidar com o mundo e ser alguém alem de você, porque o mundo lá fora é o destino de todos e uma boa mãe prepara seu filho pro mundo e não pra si mesma!
 
Assinado:
A solteira SEM filhos, que tem a capacidade de amar além dos laços de sangue.
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O trabalho As "Novas" Mães! de Sabrina Joicy Santos foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em http://diariosdaalma.blogspot.com.br/.

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