Muitas mães de hoje em dia tem um nível de insegurança alarmante!
Elas mantém seu bebê em uma redoma, literalmente, impedem a
criança de ter ou conviver com madrinhas, padrinhos, parentes...agora
analisemos...porquê isso?
Demorei a entender, até que outra mulher me ajudou a
compreender o que poderia se passar nessas mentes...
Mulheres que agem dessa forma não tem, NÃO TEM certeza do
amor de ninguém (em geral), não interessa o quão bem resolvidas achem que estão
(não tem certeza, ponto), nessa carência o foco se torna somente o bebê, elas
precisam ser incondicionalmente amadas sem perigo algum por alguém, ora, um
filho é o "alvo" perfeito, certo? [Como se um bebê pudesse
racionalizar quem amar mais, mãe, avó, madrinha...céus!] Onde está a lógica? Em
lugar algum! A insegurança dessa nova "leva" de mães modernas ou
seriam retrógradas?! Vai inevitavelmente ser passada a seus filhos, a esse bebê
retirado de um convívio social antes mesmo de saber o que isso significa pra
vida toda dele...
E diz a solteira sem filhos!
SIM! Digo, porque a observação não é apenas minha, na
verdade muitos pensam assim, familiares inclusive, mas por medo de ainda mais
afastamento ou de críticas, se calam...E somos nós, justamente as mulheres sem
filhos, ou as mães desencanadas com filhos mais velhos ou outra mentalidade,
que somos o perigo ambulante aos olhos das novas mães...porque nós podemos amar
e nos doar quase que igualmente, afinal o amor não depende de laços de sangue e
isso hoje em dia é cada vez mais óbvio, portanto, como NÓS, as "sem
filhos" podemos devotar amor, atenção e zelo a uma criança que não é
"nossa" (como se alguém pertencesse a alguém, filhos crescem, não são
marionetes...enfim), como podemos amar? Essa é a pergunta chave das novas
mães...Como ela pode amar MEU filho, como ela pode ousar ser um exemplo melhor
pra MEU filho?
Já você que se identificou, mas permanecerá calada até a
morte...tudo bem...se servir pra repensar algumas coisas, ótimo! Senão, ótimo
pra mim também, escrever permite que muitos leiam, alguns pensem, poucos
repensem e uma minoria mude, mas é de minorias que se formam as grandes
massas...então me desculpe mas você ainda é uma mulher que não estava pronta
pra ser mãe e transferiu toda sua carência, medo e insegurança para o ponto que
agora é focal...um bebê...isso é ser egoísta e não MÃE!
Mas se aceitar um conselho: Não se torne o tipo de pessoa de
quem os outros se afastam, não tema que seu bebê ame mais outra pessoa que não você,
isso é insano, é apenas um bebê, não entende ainda, a única que entende é você,
ninguém vai tomá-lo de você nem roubar o amor, você sempre será a mãe, mas pode
ser uma mãe que sufoca ou uma mãe que ensina o filho desde sempre a lidar com o
mundo e ser alguém alem de você, porque o mundo lá fora é o destino de todos e
uma boa mãe prepara seu filho pro mundo e não pra si mesma!
Assinado:
A solteira SEM filhos, que tem a capacidade de amar além dos
laços de sangue.
O trabalho As "Novas" Mães! de Sabrina Joicy Santos foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em http://diariosdaalma.blogspot.com.br/.
Nenhum comentário:
Postar um comentário